A transformação digital que já vem ocorrendo há anos nos mais diversos setores também chegou à educação, e a pandemia de coronavírus teve um papel fundamental na aceleração desse processo. 

Desde o começo do século, a tecnologia avançou de forma inimaginável. Pense bem: há 15 anos, por exemplo, era impossível conversar com uma pessoa do outro lado do mundo de forma instantânea. Hoje, fazemos isso via WhatsApp, Facebook e tantas outras ferramentas. 

A internet e os diversos meios da tecnologia da informação atuais também revolucionaram as metodologias de ensino, principalmente com a expansão dos cursos EAD (Educação a Distância). Com a chegada da pandemia e do isolamento social, as ferramentas de educação remota tiveram que ser inseridas na realidade das escolas públicas e privadas no Brasil. 

Depois, com a flexibilização temporária das medidas de distanciamento social, o ensino híbrido ganhou espaço, com aulas realizadas presencialmente e online. Neste contexto, o uso de plataformas e aplicativos de educação se tornou frequente e necessário. 

A pandemia de coronavírus fez com que foi preciso adaptar o ensino e buscar formas de engajar os/as alunos/as com aulas transmitidas online e acompanhadas por meio de tablets, smartphones e computadores. O desafio foi grande para os/as professores/as, para os/as estudantes e também para suas famílias. 

Benefícios do uso da tecnologia na educação 

A inserção da tecnologia como uma peça-chave nos processos educativos trouxe alguns benefícios, como: 

• Maior interesse por parte dos alunos;
• Aulas mais dinâmicas;
• Conteúdo apresentado de forma mais clara;
• Mais fluidez nas aulas;
• Auxílio em debates e discussões;
• Entre outros.

Ao utilizar as ferramentas tecnológicas em aula, o/a professor/a consegue manter o conteúdo em dia e acompanhar os/as alunos/as. 

No entanto, os grandes problemas expostos pela expansão do ensino a distância no Brasil ainda são estruturais e de igualdade de acesso, já que estudantes em situação de vulnerabilidade social, em muitos casos, não têm uma internet de qualidade ou dispositivos para acompanhar as aulas. 

A transformação digital e a pandemia

Com a pandemia de COVID-19, os sistemas de ensino de todo o mundo tiveram que se reinventar.

As escolas precisaram buscar meios de se adaptar para que as aulas não parassem por completo e as atividades continuassem acontecendo, e os meios digitais foram os escolhidos para ajudar nesse processo.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas no início, como falta de conhecimento das ferramentas ou problemas com a conexão à internet, o ensino remoto, através de encontros virtuais e videoaulas, foi levado a uma parcela significativa dos/as alunos/as. 

De acordo com uma pesquisa do Instituto DataSenado, dos/as 56 milhões de alunos/as matriculados/as na educação básica e no ensino superior no Brasil, 58% começaram a ter aulas remotas na pandemia. 

Alguns termos se tornaram comuns no dia a dia das famílias, como:

• Ensino a distância (EAD);
• Ensino Híbrido;
• Educação remota;
• Entre outros.

Durante esse processo, o desenvolvimento de plataformas e tecnologias para educação a distância também aumentou no país. Muitas escolas mudaram o projeto pedagógico para inserir esse tipo de ferramenta na realidade dos/as alunos/as. 

Houve também várias iniciativas importantes, como a criação de grupos no WhatsApp para a discussão de aulas e conteúdos didáticos, produção de vídeos para o Youtube e uso de plataformas de videoconferência, como Zoom e Google Meet.  

A pandemia mostrou que o ensino pode estar disponível quando e onde o/a aluno/a estiver, tudo através de um toque de tela no celular ou um clique com o mouse do computador. Entre as ferramentas EAD mais utilizadas em 2020, estão:

• Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);
• Conteúdos Multimídia;
• Bibliotecas Virtuais; 
• Chats;
• Gamification;
• Fóruns;
• Blogs.

A educação a distância se mostrou efetiva e muito importante desde o início da pandemia, mas o grande desafio no Brasil é torná-la acessível e democrática para todos/as os/as estudantes. 

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